quarta-feira, 20 de maio de 2020

Vigilância em Saúde alerta: aumentam as razões para prevenção ao Aedes

O Serviço de Vigilância em Saúde voltou a lançar alerta, esta semana, em relação à necessidade de redobrar cuidados de prevenção à proliferação do Aedes aegypti. Larvas e mosquitos se multiplicam pelo Rio Grande do Sul e localidades argentinas, em proporção pelo menos três vezes maior do que no ano passado no mesmo período. A preocupação é com o risco do surgimento de doenças como dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela, agravando o quadro de saúde pública, já preocupante, em decorrência da pandemia da Covid-19, associada aos problemas de gripe, causados pelo vírus H1N1.

Em consequência da pandemia, o Ministério da Saúde cancelou, este ano, três edições previstas do LIRA – o Levantamento por Índice Rápido de Aedes aegypti. A primeira edição do levantamento por amostragem aconteceu em janeiro, sendo suspensas as seguintes. Por este motivo, em São Borja os agentes de endemias seguem o trabalho de monitoramento de rotina na cidade.

De janeiro até 9 de maio, São Borja tem contabilizados 502 focos de larvas do mosquito. O número é menor que no ano passado na mesma época, entretanto existe a preocupação com o retorno da chuva como um dos fatores de risco. Outro motivo para apreensão é a grande proliferação de Aedes em cidades da região, totalizando mais de 500 pessoas infectadas e 2 mortes.

Nos municípios abrangidos pela 12ª Coordenadoria Regional de Saúde, da qual São Borja também faz parte, até o dia 14 de maio foram registrados 182 casos de dengue em Cerro Largo, 1 em Dezesseis de Novembro, 4 em Entre-Ijuís, 1 em Eugênio de Castro, 7 em Guarani das Missões, 1 em Mato Queimado, 1 em Rolador, 8 em Salvador das Missões, 3 em São Luiz Gonzaga, 4 em São Pedro do Butiá, 2 em Sete de Setembro e 5 em Ubiretama. Mas a situação mais preocupante é na cidade de Santo Ângelo que já tem 300 casos de dengue e 2 óbitos pela doença.  

A localidade argentina de Santo Tomé é outro motivo de atenção, devido à alta incidência de casos. Lá já foram confirmados 30 casos de dengue. A recomendação é de remoção dos depósitos de água parada e demais ambientes que possam virar criadouros de mosquitos. Já os pneus para descarte devem ser levados a ecoponto de recolhimento, no antigo Hospital São Francisco.

Dos 502 focos de mosquito em São Borja, 275 – mais da metade – foram identificados na região centro sul da cidade. O bairro Pirahy vem em segundo lugar, com 153 ocorrências. No bairro José Alvarez são 29 e outros 28 focos no bairro do Passo. Na vila Umbu são 13 registros e outros quatro em Nhu-Porã.


* Departamento de Comunicação / Prefeitura de São Borja





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