segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Redução na taxa de uso do cartão BG Card

 


O SIMUSB comunica aos seus filiados que fazem uso do cartão de convênios BG Card que está gestionando junto à Administradora do cartão uma redução imediata na tarifa de uso do convênio e futura eliminação deste encargo aos usuários.

Neste momento foi pactuada uma redução de 30% da tarifa, já válida a partir deste mês, o que resultou no valor de R$ 7,00 como taxa de utilização.

O SIMUSB seguirá negociando para reduzir a zero este encargo.




sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Teleatendimento: acolhimento emocional em tempos de pandemia do novo coronavírus

 A secretaria Municipal de Saúde, implantou nesta semana, os atendimento telefônicos de apoio emocional. O projeto foi criado pensando nas pessoas afetadas emocionalmente pelo isolamento social causado pela pandemia da Covid-19, auxiliando-as a lidar melhor com seus recursos e limites. A proposta ainda, é concluir o acolhimento na mesma ligação, porém, se houver uma situação que demande mais cuidados, ocorrerá o encaminhamento do paciente para a rede de saúde e continuidade do cuidado.


  A ligação tem garantia de sigilo, visando preservar a integridade e identidade de cada usuário. O atendimento é oferecido nas segundas, quartas e sextas-feiras das 8h30min às 11h30min e das 14 às 17h. O Teleatendimento é realizado por psicólogas e oferecido para maiores de 18 anos, pelo número (55) 99623-7459.





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Departamento de Comunicação Prefeitura de São Borja



sábado, 12 de setembro de 2020

NOTA - Representação PP contra o Programa "A Voz do Servidor"

  

Nesta semana o Partido Progressistas - PP ingressou com representação junto à Justiça Eleitoral visando retirar do ar o Programa semanal “A Voz do Servidor”, produzido e apresentado pelo Sindicato dos Municipários de São Borja – SIMUSB. Pretendia ainda proibir o que chamou de “desqualificação da atual gestão” e a condenação ao pagamento de multa por suposta propaganda eleitoral antecipada negativa contra o atual prefeito e pré-candidato à reeleição ao Executivo Municipal.

Tal pedido, por óbvio, foi solenemente indeferido pelo juiz Luciano Bertolazi Gauer que, em sua decisão asseverou: “a publicação apontada pelo reclamante como negativa e inverídica está situada dentro dos limites referentes aos direitos à livre manifestação do pensamento e à liberdade de expressão e informação da categoria dos servidores municipais, de alta relevância no processo democrático, sendo que - na inexistência de pedidos expressos ou implícitos para "não votarem" ou pedirem voto a determinado candidato, não há que se falar em campanha eleitoral antecipada negativa”.

Ao SIMUSB, surpreende a tentativa de mordaça e o ato vil de pretender calar a voz de uma expressiva categoria de trabalhadores, representada pela entidade sindical. Todas as críticas tecidas nos meios de comunicação utilizados pelo Sindicato refletem o compromisso inarredável com a verdade e fazem eco a centenas de servidores públicos municipais que têm manifestado seu crescente desgosto com a atual administração.

Decepciona o SIMUSB o descumprimento do compromisso do atual prefeito de valorização da categoria, decantado na última campanha eleitoral e reafirmado nos mesmos microfones que agora seu partido pretende calar. Assim como decepcionados estão todos aqueles que acreditaram em um “novo tempo” para o funcionalismo, mas o que viram em quatro anos foi a recorrente dificuldade em conceder reajustes salarias pífios e sempre parcelados – isso quando ocorreram -; a retirada do vale alimentação no mês de férias sem ação compensatória adequada; o não pagamento dos adicionais de insalubridade aos servidores que fazem jus ao benefício, mesmo sendo um direito consagrado na Lei; a frequente falta de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs aos trabalhadores de diversas áreas; dificuldade no pagamento de promoções; o esquecimento dos aposentados, que já nutrem raras esperanças sobre o pagamento do abono que lhes foi prometido; a pouca – ou nenhuma – vontade política de reformar o plano de carreira do quadro geral; o achatamento do piso salarial dos professores, entre outras expectativas frustradas do funcionalismo.

O Sindicato gostaria de ver o mesmo ânimo que o Partido Progressistas teve para gastar seus argumentos tentando desqualificar a legítima ação sindical, para também vir a público expor o que sua administração fez pelos Servidores em quase quatro anos de gestão.

O SIMUSB não tem nenhuma alegria em fazer as críticas que faz. Não é com qualquer prazer que a entidade manifesta as mazelas da categoria em meios de comunicação abertos a toda comunidade são-borjense. É no exercício do mais genuíno dever de ofício de um sindicato que o SIMUSB dá voz à categoria e clama por ações efetivas em benefício de seus representados. Jamais se furtou ao diálogo e todas as questões externadas neste programa foram exaustivamente tratadas diretamente com o prefeito e seus subordinados.

Por fim, o Sindicato dos Municipários de São Borja reafirma o seu compromisso com a verdade e com a categoria a qual representa, razão de existir da entidade. Quanto à pretensa “propaganda negativa” alegada pelo Partido Progressistas, não é necessário ao Sindicato se prestar a fazê-la, basta que os fatos sejam examinados tal como se apresentam. O SIMUSB não age com a mesquinhez de interesses eleitoreiros, bastando uma decisiva ação de governo para substituir as críticas por elogios: a valorização efetiva e verdadeira do funcionalismo público municipal.

 

São Borja, 12 de setembro de 2020.

 



sexta-feira, 4 de setembro de 2020

O que muda para o funcionalismo público com a Reforma Administrativa

O governo apresentou nesta quinta-feira (3) a proposta de reforma administrativa, com o objetivo de alterar as regras para os futuros servidores dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, estados e municípios.

A reforma administrativa ainda precisa ser analisada e aprovada pela Câmara e pelo Senado para virar lei. Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), precisa ser aprovada por três quintos dos parlamentares de cada Casa.

Veja os principais pontos da reforma:


Para quem vale a reforma

A proposta do governo vale para futuros servidores dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, estados e municípios.

Ou seja, as mudanças propostas pelo governo não atingem os atuais servidores e mesmo aqueles que entrarem no serviço público antes da aprovação da reforma. Também não altera a estabilidade nem os vencimentos desses servidores.

Além disso, a proposta do governo prevê que a reforma não vai atingir:

  • parlamentares
  • magistrados (juízes, desembargadores, ministros dos tribunais superiores)
  • promotores e procuradores
  • militares

De acordo com o governo, esses são membros de poderes e têm regras diferentes dos servidores comuns.


Estabilidade

A proposta enviada pelo governo acaba com a estabilidade de parte dos futuros servidores.

Hoje, a regra geral é que todo servidor público é estável no cargo. Só pode ser demitido se for condenado sem mais possibilidade de recurso na Justiça ou se cometer infração disciplinar. Para os atuais servidores, essa regra continuará valendo.

Pela proposta do governo, a estabilidade passa a ser garantida apenas para servidores das chamadas carreiras típicas de Estado, que só existem na administração pública, e que hoje incluem carreiras como as de auditor da Receita, diplomata e técnico do Banco Central;

Uma lei a ser enviada posteriormente listará quais serão essas carreiras que vão manter a estabilidade.


Fim do Regime Único

A proposta prevê o fim do chamado "Regime Jurídico Único", que regula a relação entre os servidores e o poder público.

Isso significa que, ao invés de uma, passarão a coexistir diferentes regras para tipos diferentes de servidores públicos, a depender da atividade exercida. A proposta cria cinco grupos distintos de servidores.


Servidores das carreiras típicas de Estado:

  • terão regras parecidas com as atuais, sobre estabilidade e aposentadoria;
  • a estabilidade se dará após 3 anos no serviço;
  • o ingresso se dará por meio de concurso público


Servidores com contratos de duração indeterminada:

  • não terão a estabilidade de hoje;
  • poderão ser demitidos em um momento de necessidade de cortes de gastos, por exemplo;
  • o ingresso se dará por meio de concurso público.


Funcionários com contrato temporário:

  • não terão estabilidade no cargo;
  • ingresso por meio de seleção simplificada.

Pela lei 8.745, de 1993, esse tipo de contratação pode ser feita apenas para “necessidade temporária de excepcional interesse público”, como desastres naturais e emergências de saúde pública.


Cargos de liderança e assessoramento, com vínculos temporários:

  • ingresso por meio de seleção simplificada;
  • sem estabilidade.


Servidores com vinculo de experiência:

Antes que os candidatos ingressem ou no cargo típico de Estado, ou no de prazo indeterminado, têm de passar por um período de experiência.

  • ingresso por meio de concurso público;
  • prazo de experiência de, no mínimo, dois anos para cargos típicos de Estado;
  • prazo de experiência de, no mínimo, um ano para cargos por prazo indeterminado.


Demissão de servidor

  • A proposta do governo também facilita a demissão de servidores. Atualmente, a demissão só ocorre:
  • quando há sentença final da Justiça, sem possibilidade de recurso por parte do servidor;
  • por infração disciplinar.


Se a proposta do governo for aprovada no Congresso:

  • nos casos em que a demissão é discutida na Justiça, não será mais necessário aguardar decisão final.
  • O Ministério da Economia informou nesta quinta-feira (3) que elabora um projeto de lei complementar que regulamenta a possibilidade de desligamento do servidor por "baixo desempenho". Esse regulamento vai valer tanto para os atuais quanto para os futuros servidores.


Período de experiência

A proposta também cria um período de experiência para novos servidores, ou seja, eles não vão mais poder assumir o cargo de forma efetiva logo após passar no concurso, como ocorre atualmente.

Pela proposta:

  • o período de experiência levará de um a dois anos, dependendo do cargo (veja mais acima);
  • o governo vai poder efetivar apenas aqueles que tiverem desempenho satisfatório durante o estágio probatório.


Fim dos penduricalhos

A reforma do governo acaba com os chamados "penduricalhos", que são benefícios, além do salário, hoje garantidos a servidores. Pela proposta, seriam extintos:

  • licença-prêmio: direito do servidor a três meses de licença, a cada cinco anos, para tratar de assuntos de interesse pessoal. Essa licença não existe no governo federal desde 1999, mas ainda existe em 20 dos 27 estados brasileiros;
  • adicional por tempo de serviço: conhecido como anuênio, eleva o salário dos servidores em 1% a cada ano, independente do que venha a ser negociado em reajuste salarial. No governo federal, foi extinto há mais de 20 anos;
  • aposentadoria compulsória como punição;
  • aumentos retroativos;
  • férias superiores a 30 dias ao ano;
  • parcelas indenizatórias;
  • adicional ou indenização por substituição;
  • redução de jornada sem redução de remuneração;
  • progressão ou promoção baseada exclusivamente em tempo de serviço;
  • incorporação ao salário de valores referentes ao exercício de cargos e funções;


Extinção de cargos, órgãos e autarquias

A proposta de reforma administrativa também quer dar poder para que o presidente da República possa extinguir cargos e órgãos públicos via decreto. Hoje, isso só pode ser feito por meio da aprovação de um projeto de lei no Congresso.

Dessa forma, se a proposta for aprovada, o presidente terá poder para:

  • Extinguir cargos (efetivos ou comissionados), funções e gratificações;
  • Reorganizar autarquias e fundações;
  • Transformar cargos, quando vagos, mantida a mesma natureza do vínculo;
  • Reorganizar atribuições de cargos do Poder Executivo;
  • Extinguir órgãos.


Informações: G1 Economia