sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Expediente no feriadão de carnaval


Comunicamos que, em razão do feriadão de carnaval, o expediente da secretaria do Sindicato será o seguinte:

Encerramento
Sexta-feira, 24/02, expediente normal até às 17h45min.

Retomada
Quarta-feira, 01/03, às 14h.



O SIMUSB deseja a todos um excelente carnaval!!!!


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Definidos os reajustes do Vale Alimentação dos Servidores do Executivo

Reajuste valerá a partir de janeiro de 2017


O Sindicato dos Municipários de São Borja - SIMUSB recebeu do Executivo Municipal a confirmação de que os valores negociados para a reposição do vale alimentação dos Servidores foram aceitos e constarão em Projeto de Lei de autoria do Executivo, a ser submetido a discussão e votação na Câmara de Vereadores.

O SIMUSB propôs que, a exemplo dos últimos anos, as reposições do benefício já ficassem definidas até 2020, ano em que acaba a atual gestão. A reivindicação foi acatada pela Administração Municipal, assim como os valores definidos em encontro entre as partes, ainda no mês de janeiro.

Com isso, os valores do vale alimentação após a aprovação do PL e promulgação da Lei serão os seguintes:

Janeiro 2017 - R$ 350,00

Janeiro 2018 - R$ 375,00

Janeiro 2019 - R$ 400,00

Janeiro 2020 - R$ 425,00

O valor referente a 2017 terá vigência a partir da publicação da Lei, mas com efeitos retroativos a janeiro. As diferenças relativas aos meses em que não tiver sido pago o reajuste serão creditadas a cada Servidor após o promulgação do ato legal.






terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Secretário Reolon faz diagnóstico da Pasta de Educação

Secretário faz um diagnóstico da Secretaria da Educação. Foto: Italo Bicca

Em entrevista ao Programa Bom Dia Cidade, nesta terça-feira (14/02), o secretário da Educação, João Carlos Reolon, explicou questões importantes relativas à sua pasta como o início do ano letivo e projetos da Secretaria, bem como esclareceu boatos que circulam na internet em torno da suposta lista de materiais escolares.

O secretário informou que a abertura do ano letivo para Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs), ocorre na quinta-feira (16/02), às 18 horas no Centro Nativista Boitatá. Para o evento, a organização aguarda a presença de 700 professores, também para o dia foi contratada a empresa Educamax, que trabalhará com temáticas pedagógicas, motivacionais e teatrais, trazendo a palestra "Para ensinar, tem que aprender".

As aulas no município iniciam na próxima segunda-feira (20/02). Reolon explicou que a antecipação do ano letivo se dá em decorrência do calendário de 2017 ter vários feriados, o que atrasaria o encerramento das aulas até ao final de dezembro. Com o adiantamento será possível cumprir o ano letivo até 08 de dezembro.

O titular da pasta da Educação também comunicou a prorrogação do projeto AABB Comunidade, uma parceria da Prefeitura com Banco do Brasil que atende 120 crianças em vulnerabilidade social. Lembrou que o projeto iniciou na época em que foi secretário da Educação nos anos 90, e que pretende fortalecer a parceria com mais atividades, oficinas e outras ações.

O secretário Reolon ainda esclareceu o boato que circulou nos últimos dias na rede social, sobre a suposta lista de materiais, entregues nas Escolas de Educação Infantil (EMEIs). Reolon explicou que a lista é uma prática antiga utilizada há anos no município, onde são solicitados alguns materiais que serão utilizados pelos próprios alunos.

O secretário contou que realizou uma reunião com as diretoras das EMEIs, para reforçar que a lista de sugestões de materiais não é obrigatória, mas facultativa, e que nenhum pai, se assim entender, tem a obrigação de doar algo. Porém as educadoras informaram que a maioria dos pais espontaneamente solicitaram a lista e estão contribuindo conforme sua disponibilidade.

Por fim, deixou um recado aos educadores, que apesar das dificuldades, ser professor vale a pena, desejando um bom ano letivo a todos os profissionais da rede municipal de educação.

Fonte: Decom / Prefeitura de São Borja



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

As dez pautas que devem movimentar o Congresso Nacional em 2017

Foto: Agência Brasil


Com o retorno das atividades no Congresso Nacional e após a escolha dos novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, as casas legislativas retomam a apreciação de matérias nesta semana.

Estão entre as pautas do Congresso em 2017 as reformas previdenciária e trabalhista – propostas pelo governo federal – bem como a discussão do pacote anticorrupção, o socorro aos estados em grave crise econômica, a reforma do ensino médio e a regulamentação do aplicativo Uber.

De acordo com o que prevê o presidente reeleito da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, a reforma da Previdência (PEC 287/16) e a reforma trabalhista (PL 6787/16) serão aprovadas neste primeiro semestre para “garantir a recuperação econômica do país”.

Reforma da Previdência

A Câmara deve criar e instalar em fevereiro a comissão especial que vai discutir a proposta de reforma da Previdência. A PEC prevê idade mínima de 65 anos para homens e mulheres poderem se aposentar e tempo de contribuição de 49 anos para o cidadão receber a aposentadoria integral.

A tramitação do texto foi aprovada em dezembro pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que analisou se a proposta feria algum princípio constitucional. Foram 31 votos favoráveis à continuidade da proposta e 20 contrários à PEC.

Reforma trabalhista

O governo enviou ao Congresso, em dezembro de 2016, uma proposta de reforma da legislação trabalhista: o Projeto de Lei 6787/16. Segundo o Executivo federal, o pacote de modificações estabelece a prevalência de acordos e convenções coletivas entre patrões e empregados sobre a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

Serão 13 pontos que, negociados entre patrões e empregados, em caso de acordo passarão a ter força de lei. Esses pontos incluem parcelamento de férias, banco de horas, jornada de trabalho e remuneração por produtividade. A proposta proíbe a alteração por acordo coletivo de normas de segurança e medicina do trabalho.

Ainda, de acordo com a proposta, a Justiça do Trabalho, ao analisar a convenção trabalhista, deve seguir o princípio da intervenção mínima na autonomia da negociação.

Reforma política

Para valer na próxima eleição, qualquer alteração na legislação eleitoral precisa se tornar lei antes de outubro de 2017. Por isso, a Comissão Especial da Reforma Política vai priorizar alterações legislativas com foco nas eleições de 2018, quando serão escolhidos o novo presidente da República, bem como governadores e senadores, além de deputados federais e estaduais.

Entre os 15 tópicos da reforma política, estão temas como financiamento e sistema de votação. Ainda fazem parte do pacote o possível fim da reeleição e do voto obrigatório, a coincidência de eleições, a duração dos mandatos, o estímulo à participação das mulheres na política e os mecanismos de democracia direta. Outro eixo da reforma diz respeito aos partidos políticos e envolve debates sobre cláusulas de barreira, coligações e federações partidárias.

Reforma tributária

Um dos temas mais debatidos no Congresso é a reforma do sistema tributário. Em dezembro de 2016, o presidente Michel Temer afirmou que “o foco do governo em 2017 será a reforma tributária, para tornar a legislação mais simplificada”.

“Uma questão que me angustia sempre é a tributária. Penso eu então: porque não levá-la adiante? Agora, o Executivo quer se empenhar na reforma tributária, de forma a simplificá-la. É mais uma reforma que queremos patrocinar e levar adiante”, disse Temer na ocasião.

Nesta primeira quinzena de fevereiro, mais uma proposta de reforma tributária será apresentada na Câmara, desta vez pelo deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). O parlamentar defende a extinção de diversos tributos incidentes sobre o consumo e o fim da guerra fiscal entre estados.

A proposta de Hauly não é a única a tratar do tema. A bancada da oposição tem uma alternativa, que inclui medidas como tributação maior sobre os lucros das empresas, o imposto de renda progressivo e o aumento do financiamento do Fundo de Participação dos Estados.

Reforma do ensino médio

Em 2017, os senadores devem analisar em plenário a medida provisória que estabelece a reforma do ensino médio, flexibilizando o currículo obrigatório. A reforma tem prioridade e deve ser um dos primeiros temas a serem debatidos no Senado.

Os senadores têm um mês para deliberar sobre a medida, após o retorno do recesso parlamentar. Caso não seja aprovada até o dia 2 de março, a medida provisória perderá a validade.

Ensino em tempo integral e flexibilização curricular são pontos centrais da reforma. A proposta amplia a carga horária mínima anual, hoje fixada em 800 horas, para 1,4 mil horas, de forma progressiva. Segundo o texto, em até cinco anos, a partir da publicação das mudanças na lei, os sistemas de ensino deverão oferecer, pelo menos, mil horas anuais de carga horária.

A proposta foi aprovada na Câmara no fim de 2016. No ano passado, a reforma foi tema de uma série de protestos estudantis pelo país, com ocupações de escolas, para pressionar pela sua suspensão. Há ainda duas ações diretas de Inconstitucionalidade sobre o tema que dependem de julgamento no Supremo Tribunal Federal.

Socorro aos estados endividados

O governo federal estuda uma forma de ajudar os estados em situação financeira mais grave – como o Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul. O primeiro estado a negociar a recuperação com o Palácio do Planalto foi o Rio de Janeiro. O governo federal decidiu negociar diretamente com os governos estaduais um pacote de recuperação fiscal. A medida é uma opção ao projeto de lei que estabelecia o Regime de Recuperação Fiscal dos Estados.

Temer vetou artigos do projeto de lei, em consequência das mudanças no texto original. Os deputados retiraram a parte que trataria de um Regime de Recuperação Fiscal para os estados em pior situação. 

Regulamentação do Uber

Uma comissão especial foi criada na Câmara para discutir o monopólio dos táxis e debater a regularização do aplicativo Uber. O colegiado terá até 30 de março para discutir e aprovar um parecer sobre o tema, que depois seguirá para o plenário.

A proposta dá exclusividade aos taxistas no transporte de passageiros em todo o país (PL 5587/16). Pelo texto, caberá às prefeituras definir as tarifas mínimas e máximas a serem cobradas dos passageiros.

De acordo com o projeto, qualquer serviço de transporte de passageiros deve ser oferecido somente por meio de veículos que tenham a caixa luminosa externa com a palavra “táxi”,. além de taxímetro. No Uber, carros particulares com motoristas são utilizados para o transporte pago de pessoas. De acordo com a empresa, isso inviabiliza o serviço nos moldes existentes hoje.

Pente-fino no INSS

Os parlamentares terão ainda que analisar um projeto de lei que estabelece um pente-fino nos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em julho de 2016, o governo federal editou uma medida provisória sobre o assunto, mas o texto não foi apreciado a tempo pelo Congresso e perdeu a validade. Então, um projeto de lei com o mesmo teor foi enviado ao Congresso. Como o projeto não foi apreciado antes do recesso, o governo editou nova medida provisória.

A proposta restringe o direito aos benefícios do INSS para quem não contribui por algum tempo. Antes, quem perdesse a qualidade de segurado deveria pagar quatro meses de contribuição para voltar a ter direito ao auxílio-doença e ao salário-maternidade. O novo texto exige 12 meses de novos pagamentos.

O texto ainda exclui da perícia médica especial os aposentados por invalidez e os pensionistas inválidos com 60 anos ou mais.

Abuso de autoridade

O projeto modifica o texto da Lei de Abuso de Autoridade, que é de 1965. O PLS 280/2016, que aumenta a pena para o crime de abuso de autoridade, vai tramitar na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal assim que o recesso parlamentar acabar. A discussão da proposta chegou a ser iniciada no plenário em dezembro, mas o então presidente do Senado, Renan Calheiros, retirou a matéria da pauta.

Um dos pontos polêmicos da matéria prevê que servidores públicos e membros do Judiciário e do Ministério Público possam ser punidos caso sejam determinadas prisões “fora das hipóteses legais", como ao submeter presos ao uso de algemas sem que apresentem resistência à prisão e fazer escutas sem autorização judicial, atingindo “terceiros não incluídos no processo judicial ou inquérito”.

A proposta foi debatida em uma comissão geral, mas, diante dos protestos de setores do Judiciário e do Ministério Público – entre os quais integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato – o então presidente do Senado Renan Calheiros retirou o texto da pauta de votações.

Pacote anticorrupção

Também está indefinida a análise pelos senadores do pacote de medidas anticorrupção, que foi votado no plenário da Câmara em uma sessão que avançou pela madrugada. A tramitação das medidas, inicialmente propostas pelo Ministério Público, está suspensa.

Em dezembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux determinou, em decisão liminar, que o pacote aprovado pela Câmara fosse devolvido pelo Senado aos deputados para ser votado novamente.

De acordo com Fux, a tramitação do texto não obedeceu aos trâmites necessários para um projeto de iniciativa popular. Tanto a Câmara quanto o Senado recorreram da decisão.

* Agência Brasil