quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Centrais Sindicais do país se organizam por ato do dia 11

Centrais Sindicais se mobilizam em todo o país para tentar frear as reformas propostas pelo governo federal que envolvem arroxo orçamentário e consequente redução ou retirada de direitos trabalhistas e sociais.

Além da PEC 241 - agora transformada em PEC 55 no Senado - o Planalto articula reformas da Previdência e Trabalhista, ambas contrárias aos interesses dos trabalhadores. As entidades representativas programam para a próxima sexta-feira, dia 11, ato que fará parte da Jornada de Lutas Contra a Retirada de Direitos, em cronograma de atividades nacionais de mobilização e paralisações nas principais cidades do país.

O SIMUSB está integrado no movimento através de articulação com as entidades superiores às quais é filiado, que são: Confederação dos Servidores Públicos do Brasil - CSPB, Federação dos Sindicatos de Servidores Municipais do Estado do Rio Grande do Sul - FESISMERS e União Geral dos Trabalhadores - UGT.

Em um momento amplamente favorável ao governo, visto que conta com maior apoio nas duas Casas do Congresso Nacional, também está sendo feito importante trabalho nos bastidores parlamentares, em Brasília, pelas lideranças sindicais a fim de angariar votos e posicionamentos contrários às propostas do Executivo, além das manifestações nas ruas que dão o tom da insatisfação da classe trabalhadora ao que vem sendo pretendido pelo governo.

O SIMUSB está diretamente conectado aos movimentos das Centrais pois tem seu presidente, Jorge Souza, também eleito como vice-presidente da FESISMERS. A tesoureira do Sindicato local, Mara Aniola, também é a tesoureira da entidade estadual. Souza exerce ainda o cargo de Secretário da Fronteira Oeste da UGT-RS e integra comitiva que estará em Brasília nos próximos dias atuando no Congresso junto aos parlamentares.

Após os atos do dia 11/11 as Centrais voltam a se reunir para avaliação do movimento e se articular para novas mobilizações previstas para o dia 25/11, não sendo descartada a greve geral como forma de aumentar a força de pressão sobre o governo.

Pauta

As organizações são contra a reforma da Previdência, que quer estabelecer, entre outras medidas, a idade mínima de 65 anos para aposentadoria e equiparar as regras de homens e mulheres. Também são contra a reforma trabalhista que flexibilizaria a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e faria com que o negociado entre patrão e empregado prevalecesse sobre a legislação vigente. Seria o acordo entre as partes - ou o imposto pelo patrão - a definir as relações de trabalho em detrimento das Leis que regulam o tema.

Além disso, protestam contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 - agora 55 no Senado -, que congela os gastos dos serviços públicos pelos próximos 20 anos.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe do Blog do SIMUSB enviando seus comentários sobre os temas abordados nas postagens ou sugerindo publicações. Sua participação é muito importante!
Nota: O SIMUSB reserva-se o direito de eventualmente não publicar comentários anônimos ou ofensivos.