Plenário da Câmara lotado pelos servidores |
Novamente uma
grande mobilização de professores municipais e sindicalistas acompanhou de
perto uma manobra que se apresentava como ameaça às conquistas dos servidores
do ensino. Projeto de Lei Nº 159, enviado à Câmara Municipal pelo Poder
Executivo pretendia reduzir os vencimentos básicos dos professores para
próximos anos.
O
escalonamento previsto na Lei Municipal Nº 4.500/12 para os reajustes de 2013,
2014 e 2015 seria modificado, com a finalidade de reduzir os valores já
estabelecidos e fixar ainda os vencimentos básicos para 2016.
Na tarde desta
terça-feira, 11, dezenas de professores lotaram o plenário da Câmara para
acompanhar a tramitação do projeto, demonstrando mais uma vez a unidade da
categoria e a força de conclamação do Sindicato dos Municipários de São Borja -
SIMUSB, sempre atento e vigilante aos direitos do funcionalismo.
O Projeto, no
entanto, não chegou a ser apreciado e submetido à votação. Foi barrado antes na
Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Câmara, tendo sido considerado
inconstitucional e arquivado.
Apesar da
fracassada iniciativa proveniente do Executivo, engendrada pelo prefeito
municipal, ficou clara mais uma vez sua intenção nefasta de trazer prejuízos ao
funcionalismo, primeiro lembrado na hora de cortes e contenções. Não surtiram
efeito desta vez suas medidas perniciosas, tendo sido mantidos os direitos dos
professores. O SIMUSB seguirá atento a qualquer movimento no sentido de
prejudicar funcionários, zelando sempre pelo bem estar do servidor público
municipal.
Sindicalistas atentos aos desdobramentos da seção |
Ora bolas, assim na boca da noite, quado o sol "apaga as luzes", o sorro que é bicho ladino, é que vem "bater" na criação.
ResponderExcluirMe expliquem, então, qual a real razão para tão tosca atitude, ainda mais contra uma profissão tão nobre e tão relevante, que num combate árduo - como infantes - triunfou em histórica conquista; e agora, num piscar de vista, quase que lhe tira da mão justamente quem deveria ser guardião do digno e do respeito. Me custa acreditar que essa atitude - de o salário ceifar - tenha vindo de um prefeito.
(Sérgio Pereira)